Textinho pra faculdade também vale né?
Na última aula de jornalismo impresso, tivemos bons exemplos de como o profissional da comunicação deve agir no exercício da profissão...
Sabemos que algumas informações só são adquiridas caso o profissional deixe de lado algumas regrinhas básicas do comportamento ético.
Em busca da verdade, muitos profissionais da comunicação utilizam da mentira, ou da ocultação de informações para com os entrevistados, esquecendo-se de que, a ética, deve prevalecer, por mais que o profissional tenha a obrigação de transmitir informações.
Suborno, manipulação, falta de investigação e ambição são um dos principais motivos que levam estes profissionais a distorcer a verdade e substituir a honestidade e o dever para com a sociedade, para obter realização pessoal.
De acordo com o do Código de Ética do Jornalista, é dever do jornalista valorizar, honrar e dignificar a profissão. Mas como fazer isso, e ainda conseguir transmitir fatos relevantes e notícias que as pessoas querem ver?
Levando em conta, o atual contexto, fica claro que o capitalismo tem ditado às regras da economia. As coisas são relacionadas a valores, até mesmo a notícia. Em virtude de que tudo precisa de rotatividade financeira, enquanto o jornalismo for levado dentro dos princípios éticos e profissionais, oferecendo boa qualidade e transmitindo informações que satisfaçam os leitores, tudo bem. Mas não é difícil abrir um jornal, ou ligar a TV e encontrar notícias pejorativas, tendenciosas, que visam mascarar a verdade dos fatos ou beneficiar uma das partes. É como se o jornalismo estivesse passando por uma fase “bolha”. Todos estão lá, confortáveis em seus empregos, deixando pra trás qualquer informação que possa vir a por em risco seu ganha pão, pelo simples fato de não acatar a “ética” do veículo a que se trabalha. E é ai que acontece o choque. O veículo faz com que sua “ética” vá em sentido contrário ao Código de Ética, que rege a conduta legal e moral do jornalista.
Este tipo de “monopólio” é resultado da briga pela audiência, pela notícia exclusiva, onde muitas vezes, quem perde é o público, que recebe notícias de má qualidade.
Com base no art. 6º do Código de Ética, a conduta profissional do jornalista e o exercício da profissão é uma atividade de natureza social e com finalidade pública, subordinada, portanto, ao Código de Ética. E isso, constantemente vem sendo desrespeitado.
É de extrema importância, que o jornalista tenha um compromisso com a verdade dos fatos, e de acordo com a moral e bons costumes, tanto a injúria quanto a difamação agridem a moral de uma pessoa.
Um dos indícios mais importantes baseia-se no fato de que o profissional deve sempre ouvir antes da divulgação dos fatos, as pessoas que são objetos de acusação feita por terceiros.
Deve-se prestar sempre atenção para não cometer gafes como “desvios de interpretação” durante uma entrevista ou construção de um texto. A busca por um “furo de reportagem” e por uma promoção de cargo pode vir a trazer sérios problemas. Os motivos dos quais alguns profissionais fogem às regras da ética, são diferentes, mas todos ferem a conduta de um jornalismo profissional. Logo para esta categoria, que muitas vezes é vista como o 4º Poder, que sempre ressaltam valores éticos e morais, como objetos essenciais para o bom exercício da profissão.
A Declaração Internacional de princípios para a conduta dos jornalistas afirma que a profissão deve coletar, transmitir, publicar e comentar notícia e descrever acontecimentos. Plágio, calúnia, deturpação maliciosa, injúria, difamação e suborno em troca de publicação ou omissão de notícias são considerados delitos graves. Mesmo assim, alguns jornalistas que não pautam pela ética na profissão continuam agindo de tal forma.
Outro assunto, que vem ao caso quando falamos de ética na comunicação, é a preservação da identidade e origem das fontes. Isso mantém a segurança da pessoa que tentou ajudar o jornalista. Mas, por descuido, algumas vezes isto não acontece.
Na Internet, as coisas não são tão fáceis quanto parecem. Quanto mais informações, menos controle há sobre elas, sobre a veracidade e sobre suas reais fontes. A Internet é um poço de desvios éticos. Claro que as redes trouxeram aspectos inovadores, revolucionários comportamentos e atitudes sociais, mas em contrapartida, trouxe o plágio para a realidade da informação.
Parece fácil pra teoria. Mas na prática, a coisa é bem diferente. Estes profissionais, que vivem em busca da verdade, acabam transmitindo a sensação de ter dupla personalidade. A de pessoa, normal, com sentimentos, que age pelo coração. E a de empregado, subordinado, que para manter seu emprego, mente, omite e entrega fontes e afins.
Como julgar a moral destes atos, tão humanos, tão impostos, regrados de princípios e normas, que visam distinguir o bem e o mal, da virtude e do vício, além de julgar o que é justo ou injusto? Estas são alguma das questões que atormentam a vida dos jornalistas, e a resposta delas, até hoje, não foram encontradas em lead algum.